quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aprovados no Sisu devem fazer matrícula nesta quinta ou sexta-feira


Convocados na 1ª chamada devem entregar documentos às instituições.
Segundo o MEC, 2ª chamada sai no próximo dia 26.



Os candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem fazer sua matrícula no curso para o qual foram convocados na primeira chamada do sistema entre esta quinta-feira (19) e a sexta-feira (20).
A lista de aprovados na primeira chamada foi divulgada na sexta-feira (13). De acordo com o ministério, os estudantes que passaram devem entrar em contato com a própria instituição para saber se deverão fazer a matrícula pessoalmente ou enviar os documentos por correio.
Quem foi selecionado por meio de alguma política de ação afirmativa (por meio de cotas ou bônus na nota do Enem) deve ainda apresentar documentos que comprovem as exigências do benefício.
Entre o sábado (21) e a segunda-feira (23), as instituições terão que confirmar as matrículas no Sisu. A segunda chamada, que convocará candidatos para ocuparem as vagas não preenchidas nesta semana, será divulgada na quinta-feira (26).

Mais de 1,75 milhão de inscritos
O processo de inscrição terminou às 23h59 da quinta-feira (12). A primeira edição de 2012 do Sisu conta com 1.757.399 estudantes que realizaram 3.411.111 inscrições em 3.327 cursos. Cada candidato pode escolher até duas opções de curso. No total, 108.552 vagas estão em disputa.
O número de inscrições cresceu 68,9% entre 2012 e a edição do primeiro semestre de 2011 do Sisu. Seis estados tiveram mais de 200 mil inscrições cada: Rio de Janeiro (381.721), Minas Gerais (367.259), São Paulo (292.742), Ceará (243.311), Rio Grande do Sul (233.324) e Bahia (214.597).
O maior crescimento foi registrado em Alagoas, onde o número de inscrições saltou de 14.276 para 111.840, o que representa um aumento de 683%. Alagoas também registrou o maior crescimento no número de vagas: a oferta subiu de 311 para 5.805 (um aumento de 1.766%).
Santa Catarina foi o único estado que registrou redução no número de inscrições: foram 17.004 neste ano contra 18.193 na edição de 2011.
Concentração de vagas
Segundo os números divulgados pelo MEC, 42,2% de todas as ofertas do sistema se concentram em apenas quatro estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Em comparação com a edição de 2011, o número de vagas subiu em todas as unidades da Federação, menos em quatro delas: Distrito Federal (que tinha 10 vagas no ano passado, e neste ano não teve instituições participando do Sisu), Sergipe (que reduziu em 53,2% as vagas), Santa Catarina (-52,3%) e Ceará (-17,6%). No Amapá, o número de vagas permaneceu igual: 160.
Veja mais abaixo a tabela com a evolução no número de inscritos e o número de vagas ofertadas pelo sistema entre 2011 e 2012 e confira a seguir os próximos passos:

Como funciona a seleção?
Após o período de inscrição, o sistema selecionará automaticamente os candidatos com maior pontuação, na quantidade referente ao número de vagas em cada curso.
Os candidatos selecionados em sua primeira opção de curso devem fazer a matrícula entre os dias 19 e 20 de janeiro. Eles não poderão participar das chamadas seguintes.
Quem for selecionado na segunda opção continuará participando da seleção, mesmo se fizer a matrícula no mesmo período, e poderá ser convocado na segunda chamada, que será divulgada no dia 26, para sua primeira opção de curso.
A matrícula dos convocados na segunda chamada acontece em 30 e 31 de janeiro.
Como funciona a lista de espera?
No dia 26 o Sisu abre as inscrições para a lista de espera, que podem ser feitas até 1º de fevereiro. Para se inscrever, é preciso acessar o sistema durante esse período especificado, no boletim de acompanhamento, clicar no botão que correspondente à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu.
Dessa lista podem participar tanto quem não foi convocado em nenhuma chamada quanto quem foi selecionado em sua segunda opção - mesmo tendo feito matrícula.
Porém, cada candidato só poderá disputar as vagas remanescentes relativas à sua primeira opção.
A lista será divulgada em 4 de fevereiro. A partir daí, a seleção será feita gradativamente até o dia 2 de março de 2012.
O candidato inscrito no Sisu pode se inscrever no Prouni?Sim, mas só podem participar do Prouni quem cursou todo o ensino médio em escola pública ou foi bolsista integral em uma particular. A seleção do Prouni também será feita usando a nota do Enem 2011. As inscrições terminam nesta sexta-feira (19).
Porém, apenas um dos resultados será considerado. Caso o candidato seja aprovado pelo Sisu para uma vaga em universidade pública, mas também receba uma bolsa de estudos do Prouni para uma instituição privada, ele terá que optar por apenas uma delas, já que não é permitido acumular as duas vagas.
Quais são as instituições participantes do Sisu?
Neste ano, 77,6% das vagas estão concentradas em duas regiões. O Nordeste tem o maior número de vagas disponíveis pelo sistema. Das 108.552 vagas, 37.634 estão na região, ou 34,6% do total. As instituições do Sudeste oferecerão 35.924 vagas, ou 33% das ofertas. O Sul tem 15.756 vagas, seguido do Centro-Oeste, com 13.985, e da região Norte, com 5.253 vagas.as ofertadas em cada estado.






quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Proposta Pedagógica


A UNILA está empenhada em promover a educação em nível superior e desenvolverpesquisas em diversas áreas do conhecimento humano. É uma universidade de caráter internacional, onde metade dos seus alunos e professores tem cidadania brasileira e a outra metade é originária de outros países.
Estas características fazem com que a UNILA seja uma instituição bilingue. Os idiomas português e espanhol fazem parte da rotina diária e o bilinguismo é uma ferramenta chave na integração cultural e intelectual dentro da comunidade acadêmica.
A UNILA adotou a multiculturalidade e a interdisciplinaridade como conceitos básicos para o desenvolvimento de seu projeto pedagógico, voltado para a formação de profissionais e pesquisadores comprometidos com o desenvolvimento econômico, social, cultural e político da América Latina.
A abordagem multicultural visa um modelo universitário que respeite a riqueza e diversidade cultural dos alunos e professores. A preocupação interdisciplinar se materializa na interatividade entre as diferentes áreas de conhecimento acadêmico, fortalecendo a vocação plurinacional e integradora da instituição.
Na Exposição Interministerial de Motivos que serviu de justificativa para o projeto de lei de criação da UNILA, reconhece-se a urgência de promo­ver, por intermédio do conhecimento e da cultura, a cooperação e o intercâmbio solidários com os demais países da América Latina, aspiração histórica que se tornou imperativa nos dias atuais. Num contexto de integração regional, as universidades constituem institui­ções privilegiadas para a instauração da cultura do respeito à diversidade concomitante a uma interação compartilhada do saber e da tecnologia. Destaca-se a necessidade de inte­riorizar e expandir a rede de instituições federais brasileiras nas regiões mais distantes dos centros urbanos desenvolvidos, inclusive nas regiões da fronteira com os países vizinhos da América do Sul.
O seu compromisso transcende reduções particularistas, tendo assim a pre­tensão de edificar-se e de ser referência para indicar e induzir caminhos que conduzam ao respeito mútuo e à reciprocidade de expectativas. Numa sociedade do conhecimento, a universidade precisa ampliar e fortalecer a sua tradição de referência. E, só o fará, à medi­da que conseguir reinventar-se e reconstruir-se à altura das incertezas e inseguranças que marcam nosso tempo. A ideia subjacente é que no futuro as sociedades dependerão, ao menos em parte, do grau de liderança intelectual e social das universidades. No contexto da América Latina, essa condição sobressai visivelmente tanto em decorrência da história da colonização do continente, como do papel que se reserva à América Latina para o avan­ço da democracia e da cultura de paz.

Objetivos da UNILA

O Projeto de Lei n. 2878/2008, que criou a UNILA estabelece, entre outros, os seguintes objetivos para a Universidade:
  1. Formar recursos humanos com competência para contribuir com o desen­volvimento e integração cultural e econômica latino-americana, fomentando o intercâm­bio científico e tecnológico entre as universidades e institutos de pesquisa da região;
  2. Caracterizar sua atuação pela ênfase no intercâmbio acadêmico e na cooperação solidária com os países do Mercosul e com os demais países da América Latina;
  3. Oferecer cursos e desenvolver programas de pesquisas em áreas de in­teresse mútuo dos países latino-americanos com ênfase nos recursos naturais, estudos sociais e linguísticos, relações internacionais e áreas consideradas estratégicas para o de­senvolvimento e integração regional;
  4. Contribuir para a consolidação e aprofundamento da democracia e a formação de estudantes comprometidos, em suas áreas profissionais, com a integração como objetivo estratégico da região em sua inserção na sociedade do conhecimento.
Para o cumprimento dessa missão integradora, o processo de seleção dos docentes e pesquisadores será aberto a candidatos dos diferentes países da região, sendo feito tanto em língua portuguesa como em língua espanhola e versando sobre temas que assegurem igualdade de condições entre os candidatos; da mesma forma, o processo de seleção dos alunos está aberto a estudantes dos diversos países.
Desde a sua fase inicial a UNILA foi pensada como um projeto com ambição inovadora e prospectiva, que se apoiaria em três direções-pilares:
  1. Interação em termos nacionais e transnacionais de forma solidária e com respeito mútuo;
  2. Compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável, tornando-o indissociável da justiça social e do equilíbrio do meio ambiente;
  3. Compartilhamento recíproco de recursos e conhecimentos científicos e tecnológicos com professores e estudantes da América Latina.

Ensino/Aprendizagem

A UNILA adota os seguintes princípios no desenvolvimento do seu programa de ensino e da aprendizagem:
  • Sistema de tutoria e co-tutoria no seu projeto pedagógico fazendo do estudante um elemento ativo no processo de ensino-aprendizagem permitindo maior atenção, dedicação e interlocução entre professor e aluno;
  • Formação nos níveis da graduação e da pós-graduação, dentro de uma concepção integradora do conhecimento no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, fundamentada na articulação com o Social (incorporando projetos com impacto sobre a região);
  • Rigor acadêmico no ensino e na pesquisa caminhando pari passu com a inclusão, estando atento para a garantia da permanência do aluno;
  • Articulação entre o alto nível teórico e as propostas/pesquisas aplicadas, den­tro de um processo de busca permanente.

Perfil dos Professores

O corpo docente da UNILA é formado por:
  • Um quadro fixo de professores permanentes, brasileiros e estrangei­ros (de forma a dar sustentação ao projeto pedagógico);
  • Um número substan­tivo de professores visitantes, colaboradores, com visibilidade internacional;
  • Professores seniores experientes cuja função principal é interagir com jovens professores doutores, a partir de uma visão e postura multidisciplinar e interdisciplinar;
  • Profissionais de reconhecida experiência gover­namental e empresarial para atuar em módulos específicos, ainda que não titulados com mestrado e doutorado.
O recrutamento dos docentes da UNILA obedece às seguintes pré-condições:
  • Dar preferência a educadores preocupados com a ideia de integração latino-americana, tendo compromisso ético, capacidade de interlocução e articulação com diferentes áreas do conhecimento e instituições;
  • Atrair professores visitantes e/ou profissionais qualificados através de oferta de bolsas (Capes e CNPq).
  • Oferecer incentivos aos professores efetivos, brasileiros e estrangeiros, para atraí-los à Foz do Iguaçu.



    Informações dadas pelo site: http://unila.edu.br/node/78

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Aprovada no INSS e professores dão dicas para prova de nível médio Concurso tem 1,5 mil vagas desse nível.



Direito previdenciário e português devem ser priorizados na preparação.


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) abriu no dia 19 de dezembro as inscrições do concurso para 1.875 vagas, sendo 375 para perito médico previdenciário (nível superior) e 1,5 mil para técnico do seguro social (nível médio). As provas estão previstas para 12 de fevereiro próximo.
O concurso era um dos mais esperados por causa do grande número de vagas para o nível médio. O salário chega a R$ 4.496,89 para os técnicos e R$ 9.070,93 para os médicos. A última seleção para técnico foi em 2008, para 1,4 mil vagas, e teve 499.322 inscritos ou 356,66 candidatos por vaga.
Sylvia Nazareth Luz Castro, de 30 anos, foi aprovada no concurso para técnico do INSS em 2005, para trabalhar em Duque de Caxias, RJ. Ela diz que, no estudo, priorizou as matérias específicas, mas sem esquecer as demais. “O português é básico em qualquer concurso porque elimina muitos candidatos. Já o direito previdenciário é o mais importante para o INSS”, afirma. Para a técnica, estudar em casa foi um dos pontos principais da sua preparação. Na época, ela era estagiária de história em uma escola e reservava duas horas do dia para rever o conteúdo que aprendia em sala de aula. Ao todo, eram 7 horas de estudo.


Sylvia Nazareth Luz Castro foi aprovada no concurso  para técnico do INSS em 2005 (Foto: Arquivo Pessoal)



A funcionária mirava outro concurso quando surgiu a seleção do INSS. Ela estudava desde 2004 para o Tribunal Regional Eleitoral (RJ). “Queria a carreira pública por causa da estabilidade mesmo. Comecei a estudar quando o edital [do INSS] foi divulgado. Fiz matrícula no cursinho e estudei por 2 meses na escola e em casa”, conta. “Isso ajuda a fixar a matéria. Sem rever o conteúdo, você acaba esquecendo.”


Se estudar requer tempo e paciência, a espera para assumir o cargo também pode desafiar o candidato aprovado. Sylvia conta que aguardou mais de 1 ano até assumir o cargo de técnica do INSS. Durante esse período, ela não ficou parada: fez as provas do TRE e da Agência Nacional de Petróleo (ANP), mas não passou.



Veja dicas para prova de nível médio


Em 2012, para técnico, serão aplicadas provas de conhecimentos gerais nas disciplinas de ética no serviço público, regime jurídico único, noções de direito constitucional, língua portuguesa, raciocínio lógico e noções de informática, além de prova de conhecimentos específicos, relacionados à legislação previdenciária. Serão 20 questões de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos.

Candidatos que não conseguirem, no mínimo, cumulativamente, 30% de acertos na prova de conhecimentos gerais, 30% de acertos na prova de conhecimentos específicos e 40% de acertos no total de ambas as provas serão eliminados.
Especialistas ouvidos pelo G1 aprovam a estratégia de Sylvia de priorizar as disciplinas específicas. "No último concurso, a parte específica representou quase 50% do total de questões”, lembra Rodrigo Motta, professor do Centro de Estudos Guerra de Moraes (CEGM). Entre essas matérias, a principal é direito previdenciário.
Mas o português, que está em conhecimentos gerais, também merece atenção redobrada porque pode tirar pontos importantes e ser decisivo para a classificação. "Os candidatos não podem sonhar em não ‘fechar’ [acertar todas as questões] essas provas. Como o concurso é aguardado há muitos anos e tem uma boa remuneração, o número de inscritos será enorme. Isso significa que muitas pessoas terão pontuação superior a 90%”, afirma Leonardo Pereira, especialista do Instituto IOB.


Como estudar


Para Ítalo Romano, professor do LFG, o direito previdenciário é a matéria mais importante do concurso e os candidatos devem concentrar seus esforços na leitura da Constituição Federal (artigos 194 a 204) e do regulamento da Previdência (decreto 3048/99 do 1º ao 193º artigo). “É preciso ler as normas pedidas com muita atenção, palavra por palavra e de forma concentrada, já que as questões são extraídas do próprio texto da norma”, diz.

Na parte básica, o candidato deve ter muita atenção à lei que trata do Regime Jurídico Único (Lei 8.112/90), à ética no serviço público e a disciplinas que são cobradas na grande maioria dos concursos públicos, como língua portuguesa, informática e raciocínio lógico.
Uma dica válida para todas as matérias é fazer simulados utilizando provas anteriores para saber o que é cobrado com mais frequência e também para se acostumar ao tempo de prova. Pereira indica que os candidatos realizem as provas semanalmente nos horários em que elas seriam aplicadas. “As questões com alternativas refletem no tempo em que o candidato gasta para fazer a prova”, relata Pereira.
“A preparação deve ser equilibrada, com leitura de todos os pontos do conteúdo programático", completa Motta. Quem faz cursinho preparatório pode fazer como Sylvia e revisar em casa as matérias estudadas na escola. Quem estuda sozinho pode fazer uma grade com duas ou três disciplinas por dia, recomenda Motta.


Estilo da organizadora


Nesse concurso, a organizadora escolhida foi a Fundação Carlos Chagas (FCC), que realiza provas de múltipla escolha, diferentemente do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), que fez a seleção de 2008 e aplica questões de certo e errado onde, ao assinalar uma alternativa erroneamente, o candidato anula uma resposta certa.

Por isso, dizem os especialistas, conhecer o estilo da prova e da banca pode ser determinante para a aprovação. “Sabendo o perfil, o candidato organiza melhor os estudos”, reitera Motta. O professor ressalta a importância de estudar provas anteriores do INSS e também questões de conhecimentos gerais de exames da Fundação Carlos Chagas. "Isso ajuda a complementar o estudo porque o candidato conhece o que a banca e o INSS pedem."
Segundo ele, a FCC diversifica bastante os assuntos abordados nas questões, mas sem misturar as disciplinas. "As perguntas abordam todo o conteúdo programático, por isso é preciso rever tudo. A banca é muito direta e às vezes o enunciado tem apenas uma linha", alerta. Ele indica que os candidatos estudem com muita atenção os tópicos de benefícios, regime geral de Previdência Social, parte introdutória de Seguridade e as leis 8.212/91 e 8.213/91 para a prova de conhecimentos específicos.
Em relação ao edital anterior, saíram as disciplinas de matemática, atualidades, administração e atendimento para o cargo de técnico. “Isso facilitou para o candidato, pois diminuiu a quantidade de conteúdo para estudo”, relata o coordenador geral do Siga Concursos, Carlos Alberto de Lucca.






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